sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Escravidão e Resistência

A mão-de-obra escrava

Os espanhóis utilizaram a mita ea encomienda como forma de explorar a mão-de-obra indígena.
Colônias espanholas e trabalhadores africanos também foram explorados.
América Portuguesa: indígenas e africanos foram escravizados. Colônias inglesas, francesas e holandesas foi onde se foram mais utilizado o trabalho do afrcano escravizado.

Do escambo a escravidão

A forma de trabalho estabelecida por portugueses, franceses na América foi o escambo, que significa troca. O escambo consistia em trocar o trabalho dos indígenas por mercadorias de pouco valor para os europeus.
As culturas indígenas não tinham interesses em juntar mercadorias nem riquezas. Para os indígenas não fazia sentido trabalhar para acumular várias coisas como espelhos etc.
Cada pessoa trabalhava para conseguir o que desejava, depois que conseguia, não queria mais trabalhar. Muitos europeus do século XVI era incapaz de entender as atitudes dos indígenas, então os consideravam indolentes ou seja preguiçosos.
Já que o sistema de escambo não funcionou como os europeus queriam, eles começaram a escravizar os indógenas.

O tráfico negreiro


Os mercadores portugueses, ingleses e holandeses eram os principais controladores do comércio de escravos africanos.
A aquizição de escravos na Àfrica ocorria de várias maneiras. Inicialmente, mercadores atacavam aldeias próximas a costa africana. Mais tarde, eles fizeram alianças com chefes africanos. Os chefes capturavam homens, mulheres e crianças no interior do continente para trocar por mercadorias como cavalos.
Africanos escravizados eram embarcados em navios para a América. Cada embarcação transportava cerca de 400 pessoas, todas acorrentadas.
As condições de higiene eram horríveis durante as viagens, cerca de 20% dos africanos escravizados morriam por causa da péssima higiene. Por causa do grande números de mortos, os navios começaram a ser chamados de tumbeiros.
Quando chegaram a América os africanos eram postos à venda. A maior parte dos africanos eram comprados por proprietários de terras como mão-de-obra para a lavoura. Os escravos trabalhavam 18 horas por dia e recebiam uma alimentação mínima e também racebiam vários tipos de castigos fisíco. A expectativa de vida dos escravos raramente passava dos 35 anos.

Mitos sobre a escravidão no Brasil

No século XIX, vários viajantes europeus escreveram relato sobre a vida cotidiana das cidades brasileiras , mercadas pela presença maciça dos negros escravizados e forros. A visão desses autores ajudou a difundir diversos mitos sobre a escravidão.
Um dos mitos foi a idéia de que os senhores compravam escravos de diferentes etinias para evitar que se comunicassem, com o escreveu o pastor ingles Robert Walsh .
De acordo com o historiados Manolo Florentino, esse mito surgiu os porque os europeus imaginavam que a estratégia do senhor de escravos seria a mesma dos senhores da Antiguidade romana.
Segundo Florentino quanto menor a distância do local de origem, maior a quantidade de escravos que sobreviviam à viagem. Isso explica o grande número de africanos originários do Sudão e do Golfo da Guiné da Bahia e no norte do Brasil.

Famílias na senzala

Outro mito bastante divulgado é a crença de que raramente os africanos escravizados tinham famílias. A família serviria para garantir a paz entre os escravos e senhores.
Muitos escravos viviam em senzalas coletivas ou na casa dos senhores, mas era comum que escravos casados tivessem uma moradia separada. Alguns tinham acesso a um pedaço de terra e plantavam alimentos para o consumo da família.
De acordo com o historiador Robert Slenes, esse mesmo padrão de moradia podia ser encontrado na África Central, de onde veio o maior número de escravos para o Brasil.
Para Slenes, isso demonstra que a família foi um dos elementos que contribuiram para a formação de uma comunidade de escravos em oposição aos senhores.

Formas de resistências

Tanto indígenas quanto africanos resistiram a escravidão durante todo o tempo em que ela existiu no Brasil. Para escapar dela, os indígenas entraram em guerra contra os colonos portugueses.
Tantos indígenas como africanos fugiam constantemente do cativeiro. Os escravos fugidos procuramvam-se distanciar das regiões colonizadas pelos europeus, estabelecendo sociedades que na América portuguesa ficaram conhecidas como quilombos.
Além das fugas dos quilombos, houve outras formas de resistêncis, como no caso dos escravos de Engenho Santana, em Ilhéus, Bahia.










2 comentários:

Anelise disse...

A m�o-de-obra escrava

Antigamente a mita e encomienda eram utilizadas pelos espanh�is como forma de explorar os ind�genas.
N�o s� ind�genas mas tamb�m africanos foram escravizados.
Os espanh�s os exploravam s� por causa de sua m�o-de-obra.

Do escambo � escravid�o

Portugueses e franceses que estabeleceram o escambo na Am�rica.
O escambo consistia em trocar o trabalho escravo por mercadorias.A cultura ind�gena n�o havia interesse em acumular essas mercadorias pois para eles n�o tinha sentido em juntar essas mercadorias. |Europeus achavam os ind�genas pregui�osos.Ind�genas achavam que se trabalhassem a�te conseguir o que desejava, estariam com o futuro ganho, ent�o decidiram n�o trabalhar mais.
O escambo n�o funcionou da maneira que os europeus gostariam que funcionassem, ent�o decidiram escravizar os ind�genas.

O tr�fico negreiro

Portugueses, ingleses e holandeses eram os principais controladores de com�rcio escravo africano. Na �frica h�via v�rias aquizi�es de escravos pois os mercadores atacavam as aldeias.
Os mercadores fizeram uma alian�a com os chefes. Nesta alian�a os chefes pegavam crian�as, homens e mulheres em troca de mercadoirias.
Cerca de 400 africanos escravizados eram embarcados em navios para a Am�rica. A higiene dos navios eram p�ssimas. Muitos africanos morriam durante as viagens.Por esse grande n�mero de mortos, os navios come�aram a ser chamados de tumbeiros.
Quando chegavam a Am�rica eram postos � venda. Normalmente eram vendidos para propriet�rios de terras.
A alimenta�o dos escravos era p�ssima e recebiam diversos tipos de castigos fis�co. A expectativa de vida dificilmente ultrapassava os 35 anos.

Mitos sobre a escravid�o no Brasil

V�rios europeus escreveram relatos sobre a vida cotidiana das cidades brasileiras no s�culo XIX. Os relatos dos europeus ajudou a descobrir diversos mitos sobre a escravid�o.
Um dos mitos seria que senhores compravam escravos de diferentes etnias para evitar rebeli�es. Pois quanto menor a dist�ncia de origem. maior a quantidade de escravos que sobreviviam.

Fam�lias na senzala

Outro mito divulgado seria a cren�a de que os escravos tinham fam�lia. Os escravos que tinham fam�lia tinham uma moradia separada e um peda�o de terra para plantar frutos e alimentos para sua fam�lia.

Formas de resist�ncia

Ind�genas e africanos resistiram at� o final da escravid�o existente no Brasil. Os ind�genas e os africanos escravizados fugiam diariamente dos cativeiros.
Para n�o serem encontrados os escravos se dist�nciavam das regi�es colonizadas pelos europeus.

fer disse...

Me ajudo muito.